Já vimos por aqui que o QI deixou de ser a melhor forma para avaliar a inteligência e capacidades dos seres humanos, graças ao importante trabalho do psicólogo americano Daniel Goleman, em meados nos anos 1990. De acordo com Goleman, entender as nossas emoções e as dos outros é fundamental para ter sucesso na vida pessoal e profissional. Mas uma pergunta que você pode estar se fazendo agora é: como desenvolver a Inteligência Emocional?
Como quase tudo na vida, a Inteligência Emocional pode – e deve – ser praticada e trabalhada. Claro que não é de uma hora para outra que vamos mudar nosso modo de agir ou reagir às emoções, mas isso também não é uma tarefa impossível.
Caso ainda não tenha esta competência bem elaborada, chegou a hora de conhecer um pouco mais sobre os caminhos para a Inteligência Emocional e como isso pode fazer diferença no seu futuro pessoal ou profissional.
Fique conosco e confira neste artigo alguns importantes passos e etapas para desenvolver a sua Inteligência Emocional.
Como desenvolver a Inteligência Emocional em 6 passos
1 – Fique atento ao seu comportamento
Para desenvolver e utilizar a Inteligência Emocional, o primeiro passo é se conhecer e observar seu comportamento diante de diferentes situações. É o que podemos chamar de autoconhecimento.
Para avaliar e explorar seu comportamento, são necessários dois movimentos: primeiro, é preciso observar quando determinadas situações acontecem diante de você, sejam elas ruins ou boas; depois, essa avaliação deve ser feita com a chegada dos sentimentos, positivos ou negativos. Assim, é possível descobrir o que ocasionou determinada reação física ou mental.
2 – Desenvolva a empatia
Não existe melhor forma de compreender o próximo do que se colocar no lugar dele, não é mesmo? Este exercício nos ajuda a entender nossas atitudes e ser mais compreensivos e tolerantes quando algo não nos agrada no comportamento alheio.
O resultado é a percepção de que as pessoas à nossa volta podem ter diversas necessidades, falhas e defeitos, mas também possuem qualidades e pontos positivos, assim como você. O respeito mútuo surgirá naturalmente como consequência desse exercício.
Conhecer a si mesmo é um prato cheio para a empatia. Quanto mais cientes estamos das nossas próprias emoções e sentimentos, mais facilmente compreendemos a emoção dos outros.
3 – Aprenda a lidar com as suas emoções
Por natureza, somos todos diferentes. Enquanto uns têm comportamentos mais enérgicos e enfáticos, outros são mais calmos. Nenhum de nós, entretanto, está livre de reproduzir, precipitadamente, comportamentos inadequados frente a situações complexas.
Quando agimos sem pensar, nós nos remetemos aos primórdios do ser humano, que tinha esse tipo de comportamento como forma de defesa e, de alguma forma, isso está gravado em nossos instintos. Por isso, precisamos adaptar nosso cérebro para uma nova realidade, em que determinadas ações e reações podem gerar desconforto nas relações.
Agir por impulso não é o melhor caminho em grande parte das situações. Logo, controlar as emoções e pensar antes de tomar decisões, dizer ou fazer algo e não agir por impulso deve ser uma constante em nossas vidas.
4 – Deixe de lado o medo de se expressar
Sabe quando interpretamos de maneira errada a ideia ou fala de algum amigo ou parente, não falamos nada na hora e só conseguimos compreender mais à frente com a ajuda de uma explicação? Isso é mais normal do que você pensa.
A melhor maneira de evitar esse tipo de situação é se expressando, tendo a fala como caminho mais seguro para entender e trabalhar as impressões pessoais. Com o diálogo é possível esclarecer pontos de vista, debater e resolver questões complexas e assim gerar conversas sinceras e maduras.
Um relacionamento saudável ocorre quando somos transparentes e agimos com honestidade em relação aos nossos sentimentos. Por isso, deixe o receio de lado e fale. Sempre.
5 – Trabalhe sua autoconfiança
Nem sempre é fácil saber o que queremos, definir aonde queremos chegar e como alcançaremos determinados objetivos, certo? Para isso, precisamos nos conhecer a fundo, identificar pontos fortes e fracos e investir nosso tempo para mudar ou melhorar nesses aspectos – e isso só é possível quando desenvolvemos a autoconfiança.
Quando não temos consciência da enorme capacidade e poder do nosso cérebro, perdemos a segurança em nós mesmos no momento em que nos deparamos com os obstáculos da vida, tornando-os insuperáveis.
Diante disso, acreditar no seu potencial e em suas habilidades fortalece a ideia de que você tem a capacidade necessária para gerenciar os momentos de crise e superar as dificuldades.
6 – Controle suas emoções negativas
Outro importante desafio para desenvolver a sua Inteligência Emocional é aprender a lidar com as emoções negativas, como o medo, a raiva, a sensação de inferioridade, entre outros. Quando esses sentimentos tomam conta de nós, eles vêm de maneira intensa e podem acabar comprometendo a nossa estabilidade.
É claro que não temos apenas bons momentos e sentimentos. No entanto, a Inteligência Emocional pode nos apresentar um outro ponto de vista sobre uma situação negativa, equilibrando assim as nossas emoções.
Quando as emoções negativas aparecem, o importante é se colocar no controle da situação!
O caminho para crianças e adultos
Desenvolver a Inteligência Emocional não é uma tarefa simples, mas com dedicação e o acompanhamento correto é possível aprimorar esta habilidade tanto nos adultos quanto nas crianças.
No próximo artigo, falaremos sobre os benefícios da Inteligência Emocional para os jovens, o papel da escola nesse processo e como a metodologia aplicada aqui na codeBuddy prepara os nossos alunos para o trabalho do futuro.
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