Você sabe qual a importância da modernização e do uso de tecnologias nas salas de aula?
Um dos fatores mais relevantes que temos que considerar é: já vivemos em uma sociedade altamente digitalizada, ou seja, por mais que o sistema de ensino mais tradicional tenha prevalecido por um período incontável de tempo, ele precisa urgentemente de mudanças!
Essas adequações são essenciais para que os jovens da geração atual, e das próximas, se mantenham interessados e estimulados para atingirem o máximo do potencial de aprendizado. Afinal, ninguém quer o que os líderes do futuro sejam incapazes de realizar coisas incríveis!
Porque essas mudanças ainda não ocorreram?
O que acaba tornando essa transição difícil é a resistência que muitos educadores têm ao uso de aparelhos e programas facilitadores no cotidiano do ensino. É claro que todos sabemos que os jovens usam essas tecnologias, em muitos casos, apenas para passar o tempo, sem pretensão de adquirir conhecimentos com isso, porém esses dispositivos não devem ser vistos como inimigos do processo de aprendizado, pelo contrário, são possibilidades de serem incorporados ao sistema para que os alunos possam enxergar na educação um reflexo da vida fora de sala de aula, e assim, ver valor e familiaridade no ambiente de ensino.
Outra dificuldade muito presente no ambiente escolar é a falta de recursos. Mas já parou para pensar que modernização no ensino não quer dizer, necessariamente, distribuir computadores e tablets entre os alunos? Essas mudanças podem ser introduzidas de maneira mais sutil, através de práticas simples que podem virar rotina nas salas de aula.
Um exemplo dessas possíveis práticas é a exibição de um pequeno vídeo inspirador relacionado ao conteúdo estudado, mostrando para esses jovens que estudar pode ser estimulante e pode fugir da monotonia. Como por exemplo a exibição de um TED, série de vídeos curtos que tratam da disseminação de ideias e projetos inspiradores, levando conteúdos interessantes de maneira leve sobre várias áreas de conhecimento.
Uma ressalva importante de ser feita é a necessidade de um estudo prévio e adaptação dos meios tecnológicos a serem usados, principalmente nos casos de investimento mais forte em aparelhos novos para os alunos. É importante que haja uma motivação real para o uso desses aparelhos e recursos já que essas tecnologias, por si só, não somarão ao processo educacional e, portanto, não tornarão bem sucedidos esses esforços de melhoria no aprendizado.
Qual recurso utilizar?
Uma das ferramentas inovadoras e de fácil utilização que chegaram ao mercado nos últimos anos é o Google Classroom, um portal que permite conexão semelhante a de uma rede social entre o professor e os alunos. Uma das principais vantagens dessa plataforma é o aumento da interatividade online entre os envolvidos na sala de aula, o que facilita a troca de conhecimentos.
Além da possibilidade de tirar dúvidas, organizar trabalhos e pesquisas é possível até realizar vídeo chamadas com esses alunos. Tudo isso resulta num agrupamento que é parte da extensão da sala de aula física, engajando os alunos a pensarem fora do ambiente escolar.
Outra opção interessante é estimular os alunos a buscarem, em ambientes familiares a eles, materiais que podem ser educativos. Por exemplo, passar como tarefa, escolher e assistir algum documentário do serviço de streaming Netflix (ou algum outro meio que faça parte da realidade dos estudantes). Dessa forma, esses jovens podem perceber que materiais com mais conteúdos relevantes para o aprendizado nem sempre são entediantes e que o acesso a eles não é tão complicado ou burocrático quanto se pensa.
