Tivemos o dia Mundial de Conscientização do Autismo, um dia em que o mais importante é podermos disseminar informações sobre o que é o Autismo e como podemos inserir as pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) em um mundo mais tolerante, amável e acolhedor para todos. O ambiente educacional deve também fazer parte desse universo.
Para as famílias, além de encontrar a oportunidade de terem uma educação de qualidade, também é fundamental apresentar um ambiente acolhedor e com profissionais capacitados.
Eles precisam estar dispostos a proporcionar experiências incríveis para todas as crianças, mas isso nem sempre acontece. As com TEA possuem particularidades, necessidades e características peculiares, o que torna ainda mais desafiador o trabalho dos profissionais ligados à educação.
Como ajudar crianças com TEA a superarem desafios
Para que esses desafios possam ser superados, é necessário que educadores e família estejam dispostos a entender, conhecer e aprofundar o conhecimento para que se crie esse ambiente propício ao aprendizado mais significativo.
Nesse sentido, a tecnologia pode e deve ser usada por escolas e educadores como um recurso e ferramenta para o auxílio no desenvolvimento motor, psicopedagógico e na alfabetização das crianças.
Atividades relacionadas a computadores e softwares podem gerar um enorme incentivo e estimulá-las no desenvolvimento de habilidades de aprendizagem social e acadêmica, auxiliando-as com questões vitais, para que tenham uma vida confortável e de qualidade.
Cursos extracurriculares que envolvam o uso da tecnologia podem também render bons resultados, como o ensino de programação e robótica, que tem sido muito eficaz em alunos autistas.
É perceptível e visível o desenvolvimento do raciocínio lógico em progressão, e como a interação com a tecnologia e as ferramentas lúdicas aumentam e automatizam o desenvolvimento.
O uso da tecnologia na educação desenvolve autonomia e confiança, estimula a criatividade e as interações sociais, além de gerar um aprendizado e desenvolvimento consistente e progressivo. É preciso estarmos sempre atentos A quais inovações tecnológicas educacionais poderão trazer melhores frutos.
Por Marcely Ishigaki
Pedagoga