Se antes o principal conceito para medir a capacidade intelectual era o “QI”, as habilidades socioemocionais e agora a inteligência digital, conforme já falamos por aqui no blog, ganharam destaque quando abordamos a preparação de um indivíduo para a vida cada vez mais conectada e para as profissões do futuro.
Essa última definição se sustenta na cidadania digital, isto é, a habilidade de usar as ferramentas tecnológicas de forma responsável; na criatividade digital, que é a capacidade de transformar ideias em realidade a partir dessas ferramentas; e no empreendedorismo digital, que consiste em usar esses recursos para solucionar problemas reais.
Democracia e inteligência digital
Após escândalos envolvendo o uso político de dados pessoais obtidos em redes sociais, torna-se mais nítida a importância da alfabetização digital. Brittany Kaiser (autora de Manipulados, HarperCollins, 2020), uma ex-funcionária da empresa Cambridge Analytica, alerta que aprender e ensinar como dados são coletados é o primeiro passo para proteger a democracia.
Nesse contexto, como fazer crianças e adolescentes entenderem as consequências reais de seus atos na internet ou dos perigos que esse mundo digital oferece, se nem mesmo grande parte dos adultos está protegida?
Chancela do DQ Institute
A maior referência global para formar cidadãos conscientes digitalmente, que oferece conteúdos sobre o tema, é o DQ Institute, entidade associada ao Fórum Econômico Mundial responsável por disseminar o conceito de Quociente de Inteligência Digital (Digital Quotient). Trata-se de um conjunto de competências úteis para enfrentar desafios inerentes à vida digital e aproveitar as oportunidades que esse ambiente oferece.
No Brasil, a codeBuddy é a primeira e única instituição a receber a chancela do DQ Institute, sendo reconhecida por seguir esse grupo de parâmetros. A proposta, como escola de tecnologia para o público de 7 a 16 anos, é ensinar muito além da programação e robótica, tornando simples o que era complexo e desenvolvendo nesses jovens as habilidades de que precisam para criar e inovar.
Ao conhecer as ferramentas e o potencial delas, esse público se equipa e se protege de armadilhas. Assumem o controle, como autores de projetos (games, aplicativos, sites, protótipos de robótica), para causar impactos positivos na sociedade e, assim, verdadeiramente mudar o mundo.