Desde o surgimento da internet, as crianças nunca foram tão conectadas quanto agora. As redes sociais, são mantidas e produzidas em um encadeamento viciante de informações e é por isso que selecionamos algumas coisas que todos os pais devem saber sobre o YouTube.

Ele é uma das redes favoritas dos jovens no mundo todo e, como qualquer outro site, tem possibilidades positivas e negativas. Isso depende tanto do uso que seu filho ou filha faz da plataforma quanto da atenção que os pais dão para algumas ferramentas e estratégias.

Confira a lista abaixo!

1. O YouTube possui uma restrição de idade para os usuários

Segundo as diretrizes da plataforma, a idade mínima para criar um canal é 13 anos de idade. Para criar uma conta gratuita no YouTube, é necessário apenas ter uma conta no Google e, no cadastro, a pessoa deve inserir sua data de nascimento e informar a sua idade. Caso a idade seja inferior a 13 anos, a conta no YouTube será automaticamente desabilitada.

Mas, atenção, uma das coisas que os pais devem saber sobre o YouTube é que ele não checa a idade dos usuários. Mentir ou acessar por e-mail de terceiros é, então, viável.

💡 Dica: Além da idade mínima de 13 anos, o YouTube ainda contém um sistema que bloqueia conteúdo explícito ou ofensivo para usuários abaixo de 18 anos.

Em caso de erros, o site conta com um sistema de denúncia, no qual você pode acusar um vídeo de conteúdo explícito ou que atenta contra direitos autorais.

2. Confie no YouTube Kids

Para atender essa parte da audiência, foi criado o YouTube Kids, um aplicativo feito para canalizar e filtrar o conteúdo do site por meio de algoritmos e curadoria humana, apresentando desde desenhos até conteúdo educativo e musical.

O app possui muitas vantagens por trazer conteúdo seguro, no entanto, nem sempre o sistema é perfeito e ainda possui propagandas. E, é claro, elas podem não conter a melhor influência para as crianças.

💡 Dica: Se você assinar o YouTube Red, uma versão paga e sem propagandas, este deixa de ser um problema.

Apesar disso, o aplicativo possui ótimas funções para auxiliar os pais na monitoria do uso que seus filhos fazem do YouTube. O app possui um timer, que permite a regulagem do tempo de uso da plataforma, e também é possível bloquear a ferramenta de busca, deixando visível para a criança somente conteúdo curado.

3. Deixe seu filho criar conteúdo original com sua supervisão

Já ultrapassamos o tempo em que as crianças só podiam assistir ao conteúdo que passava na TV. Hoje, qualquer pessoa do mundo pode criar conteúdo em áudio e vídeo e disponibilizá-lo em rede mundial. Muitos ficam famosos, emergindo em meio ao oceano de conteúdo e virando YouTubers.

A questão é que, por meio de um simples acesso a uma câmera e um microfone, seu filho ou filha pode criar conteúdo original no YouTube. E esse tipo de dinâmica pode ser muito enriquecedora para a vida da criança!

No entanto, criar um canal no YouTube significa se expor para uma infinidade de pessoas cujos comportamentos não se pode prever. Para que isso não se torne um problema, os pais devem saber sobre a conta no YouTube.

Nesse caso a conversa é indispensável. É preciso alertar e instruir a respeito dos limites da exposição e dos riscos da vida online, como o cyberbullying. Caso sejam menores de 13 anos, o ideal também é que a conta seja criada pelos responsáveis, respeitando as diretrizes da plataforma que comentamos anteriormente.

Além disso, depois que um vídeo cai na internet, é difícil manter o controle sobre sua exposição, e nem mesmo excluí-lo pode resolver o problema.

💡 Dica: Caso seu filho ou filha decida fazer um canal no YouTube, esteja certo de que seja regularmente supervisionado por você ou por outro adulto!

4. Acompanhe os canais que seu filho ou filha seguem

Você pode olhar no perfil, analisar as sugestões do YouTube, dar uma olhada nos nomes dos canais e assistir depois. Ou melhor ainda: assistir um pouco de YouTube com seu filho.

Sim, essa interação é inevitável para que você possa entender o que se passa na mente da criança durante sua interação com a máquina.

Além disso, hoje já existe muita informação online a respeito do que rola no mundo dos YouTubers juvenis – por exemplo, um artigo da codeBuddy a respeito do tema.

❗ Acompanhar a programação que seu filho ou filha assiste no YouTube é participar da criação da sua cognição. Procure entender a “cultura” daquele site, os tipos de piadas e de interação que acontece entre as crianças.

Apesar do clima de investigação, procure manter um olhar generoso, pois no geral são apenas crianças descobrindo o mundo. Procure se lembrar da sua infância e da curiosidade que te impulsionava a agir.

5. O YouTube é ótimo para aprender

Se existe um fator que equilibra todo o papo a respeito dos prejuízos do YouTube, é a possibilidade de aprendizado por vídeo. Lá você pode aprender basicamente sobre qualquer assunto.

Existem, por exemplo, cursos completos de desenho e pintura em inúmeros canais. Cursos de culinária, canais que ensinam a lidar com bullying, canais sobre autoconhecimento, etc.

Esse tópico não condiz somente com a segurança e educação dos filhos, mas também com a sua! Não existe maneira melhor de se engajar com a vida de seu filho na internet do que se conectar de maneiras positivas com as novas tecnologias.

💡 Dica final: Se você utiliza o YouTube de uma maneira positiva, as recomendações automáticas em seu feed serão cada vez melhores e mais próximas do que há de melhor em sua esfera de interesses.

O mesmo pode ser dito a respeito das crianças. Que tal explorar a plataforma em busca de ótimos conteúdos infantis e presentear seu filho ou filha com uma playlist especial?

Isso vai mudar não somente a experiência imediata dele(a) com o YouTube, mas também alterar as recomendações e os hábitos cotidianos.

Tags: comportamento infantil, comportamento infantojuvenil, youtube para crianças