Jogos são multiplayer desde o início dos tempos. Se você gosta de baralho, esportes, RPGs ou qualquer atividade lúdica coletiva, saiba desde já que está em um jogo multiplayer!
Com isso, podemos definir os jogos multiplayer são atividades que dependem da participação de várias pessoas. Elas se unem em grupos ou equipes e estabelecem um objetivo. Alguém duvida da diversão que virá em seguida?
Com a passagem do tempo e o advento da tecnologia, os games foram desenvolvidos visando outras possibilidades. Os consoles mais antigos levaram a atividade para dentro da sala de casa: clássicos como Street Fighter e Mortal Combat agitavam o dia a dia de crianças. O Playstation e Nintendo 64 possibilitavam que até quatro crianças jogassem ao mesmo tempo!
Quando a banda-larga chegou, é claro que esse ambiente se expandiu ainda mais. Criaram-se grupos, equipes e torneios para que pessoas do Brasil e de qualquer outra parte do mundo interagissem em tempo real. Um exemplo é que League of Legends permite isso tanto quanto o antigo Ragnarok.
Considerando que o humano é um ser social… É claro que isso foi determinante para o sucesso desses e outros games. Especialmente numa época que se conectar com pessoas de qualquer parte do planeta depende de uma plataforma e da internet!
Mas este não é o único fator. Por isso, separamos alguns dos principais pontos que fazem dos jogos multiplayer queridinhos das crianças. Acompanhe a gente:

Jogos multiplayer propiciam uma experiência imersiva
O desejo por aventura é algo natural em adultos, imagina então em crianças e adolescentes que ainda estão definindo seus limites e possibilidades. Não à toa que grandes fenômenos culturais, como a série Stranger Things ou mesmo a franquia Star Wars, lidam com cenários catastróficos, batalhas entre o bem e o mal, e aventuras de todo o tipo.
Os jogos multiplayer entregam essa possibilidade de maneira sensorial todos nós. Especialmente quando as dinâmicas de funcionamento do jogo nos obrigam a criar estratégias, dividir atividades em grupo e conquistar a tão desejada agilidade de movimentos.
É o caso do LoL, um dos multiplayers mais famosos entre crianças e adolescentes. Ou mesmo de jogos para adultos que não necessariamente se encaixam no formato multiplayer, mas definitivamente exige o pensamento estratégico, como The Last of Us ou Horizon Zero Down.
Em outros casos, como no queridinho Minecraft, a experiência imersiva se dá na produção de um mundo com possibilidades infinitas. Você pode construir uma casa, uma cidade, inventar um verdadeiro império e depois conduzir as atividades nesse lugar. Ou pode jogar em um mundo pronto, interagir com gente do mundo todo e criar todo tipo de relação.
Assim, a experiência de participar de jogos multiplayer pode ser cheia de adrenalina e raciocínio lógico, fazendo a criança se sentir parte de algo maior. Além disso, traz um senso de independência que, especialmente na adolescência, ganha força.
Mas todos sabemos que esse tipo de relação pode gerar vício, e é aí que o papel dos pais em entender a vontade de jogar ao mesmo tempo em que traça limites tem que falar mais alto. É preciso manter um contato próximo com a criança para entender esses limites e o tempo ideal do uso da tecnologia.
A comunidade do mundo dos games no “mundo real” é enorme
Um medo dos pais quanto aos jogos eletrônicos é que seus filhos percam o contato com as atividades cotidianas, as vida real, para ficarem o tempo todo interagindo e convivendo em universos eletrônicos.
De fato, o tempo em excesso na frente de telas pode gerar problemas no desenvolvimento da criança. Por isso, deve ser motivo de atenção dos responsáveis não só na quantidade (horas que a criança ou o adolescente passa em frente à TV ou PC0, mas também em qualidade (o que ela de fato está aprendendo com a atividade).
E, sabendo disso, esqueça o estereótipo nerd de que todo gamer é tímido e sedentário: isso nem sempre é verdade. O mundo dos games é muito mais diverso. E é por isso que eventos imensos, como a GameXP, optam por criar um grande parque de diversões a fim de dar conta da variedade de mundos que giram ao redor dos games.
Cite uma possibilidade, o evento dará uma atividade incrível para você se divertir. Inclusive, a codeBuddy foi a escola de tecnologia oficial da edição de 2019 justamente para mostrar que diversão e aprendizado podem andar de mãos dadas.
O mundo dos games envolve criação de livros, músicas, vídeos e até mesmo fantasias de personagens. Estamos falando de uma comunidade que consome bens tecnológicos e culturais com visão crítica e de maneira ativa.
A comunidade de games envolve, além disso, os E-Sports. Já tem um tempo que os jogos eletrônicos são levados mais a sério, tornando-se verdadeiros esportes, e não se caracterizando meramente como diversão.
Aliás, os E-Sports também evoluíram e, hoje em dia, um(a) gamer pode ganhar milhares de reais, participar de uma equipe profissional com psicólogos e treinadores e viajar o mundo, criando uma carreira internacional.
EXTRA: Se seu filho ou filha não sai do celular, sugira algum desses apps de jogos para ajudar no desenvolvimento e diversão da criança.

Os jogos multiplayer podem ser benéficos para as crianças?
Nós da codeBuddy acreditamos que benefícios podem ser alcançados especialmente quando a relação com os jogos se torna mais ativa e criativa. Eles podem, sim, ser um recurso educativo capaz de auxiliar o desenvolvimento de diversas áreas da vida.
No entanto, os benefícios do uso da tecnologia estão diretamente atrelados ao seu uso. É um dever dos pais propiciar apoio e diálogo quanto aos seus gostos e ações cotidianas.
Além disso, se a criança ama jogos multiplayer, a melhor coisa é perceber todos os potenciais desse interesse para ajudar no desenvolvimento de habilidades que serão úteis em sua vida toda.
E até mesmo envolvê-la em atividades que possam promover a diferença para o ambiente na qual elas vivem. Esse é um dos nossos objetivos e fazemos isso tornando a criança tecnologicamente curiosa e independente.
Confira nossos cursos e entenda como a gente contribui para o desenvolvimento criativo e tecnológico do seu filho!