Que tal um clichê para começar? Imagine a cena: dois casais conversando informalmente e, em um determinado momento, as dúvidas sobre programação de jogos vêm à tona. “Meu filho adora matemática, já minha filha gosta de atividades mais criativas – e ambos adoram jogar games digitais. Inclusive, dizem que querem trabalhar com isso. Não sei como orientá-los sobre esse assunto, pois jogos são para se divertir, e não para ganhar dinheiro!”.
Mesmo que estejamos nos acostumando cada vez mais com a presença dos jogos digitais nos espaços públicos e privados, no lazer e na educação, falar de videogames não se trata apenas de diversão. Ao contrário disso, a indústria de games cresceu na pandemia e a expectativa de arrecadação em 2020 é de US$ 159 bilhões, mais que a música e o cinema juntos. Isso não é mais apenas uma tendência, e sim uma realidade.
Entre os adeptos, há os que querem apenas se divertir; os curiosos, que precisam saber como funciona a engenharia dos games e os que, efetivamente, projetam a ideia de trabalhar nessa indústria. Em especial, a geração que nasceu em um mundo já digitalizado colhe benefícios aprendendo robótica e programação desde cedo. Você pode ler mais sobre isso em nosso artigo “5 dúvidas sobre por que ensinar robótica para crianças”.
No entanto, quando nossos filhos já têm a percepção de que podem conciliar oportunidade com o prazer de trabalhar com o que gostam quando escolhem a sua profissão, é hora de gerar as condições para que desfrutem o melhor de tudo isso, certo?
Pensando nisso, preparamos para você cinco respostas para as principais dúvidas sobre programação de jogos que crianças e jovens têm. As respostas podem determinar o sucesso profissional do seu filho. Aproveite para se preparar e, dessa forma, participar ativamente da construção do futuro dos seus pequenos. Vamos lá!
1. Quem gosta de jogar pode ser um profissional de programação de games?
Entre os profissionais, há um consenso: gostar de jogar é um requisito para quem quer trabalhar com programação de games, mas não é isso que faz um profissional. É preciso ter competências técnicas e comportamentais importantes, como lógica, imaginação, conhecimento de plataformas e linguagens de programação, além de uma boa dose de prazer por trabalhar com o que gosta.
Uma boa forma de educar o seu filho e desenvolver nele essas características é incentivando-o a programar. Nós já publicamos um artigo que será muito útil para você se ambientar melhor nesse contexto: “Como seu filho pode programar um game com as linguagens mais usadas no mercado?”. Não deixe de ler, pois você encontrará opções importantes para sanar várias de suas dúvidas sobre programação de jogos.
2. Projetar games e programar jogos digitais são a mesma coisa?
Essa é uma das dúvidas sobre programação de jogos que mais aparecem nas conversas entre os pretendentes a profissões ligadas à indústria de videogames. Em termos objetivos, a resposta é não. Assim como existe o designer e o programador para sites, ambientes educacionais e outros, também existe a diferença entre a concepção e o desenvolvimento de um game.
A diferença pode ser sutil ou não, a depender da complexidade do jogo, do porte da empresa desenvolvedora e do próprio jogo em desenvolvimento.
De forma geral, o designer de jogos tem conhecimentos teóricos e práticos que consolidam o que é necessário para se extrair o máximo no projeto de um game, como computação gráfica, programação, layout, desenvolvimento de personagens e até mesmo estratégias de marketing.
Enquanto isso, o programador de jogos digitais também precisa de competências em computação gráfica, assim como saber lidar bem com lógica, matemática, física, estrutura de dados e programação.
De forma superficial, pode-se dizer que o designer idealiza e projeta um game realmente funcional, enquanto o programador prepara a engenharia para o jogo funcionar. O importante, na infância e adolescência, é deixar o seu filho exercitar novos conhecimentos e entender a área em que tem melhor domínio.
3. Preciso gostar e ser bom em matemática para programar jogos digitais?
Quem gosta ou é bom em matemática já tem uma competência característica doo programador de jogos digitais. Mas, para não deixar dúvidas sobre programação de jogos, é preciso tornar isso mais claro: quem programa jogos digitais raramente utiliza fórmulas matemáticas complexas.
Quando se associa o entendimento da matemática e da física às competências do programador de jogos digitais, isso está mais ligado à lógica e à compreensão de como funcionam as coisas no mundo.
Por exemplo: como criar ambientes com carros, pessoas, bicicletas, ruas, avenidas, prédios, sem que se tenha o conhecimento de como funciona a aceleração, a velocidade, a estabilidade dos objetos em diferentes momentos de decisão dos jogadores?
Dependendo da complexidade do jogo digital, o programador deverá ter essa percepção e reproduzi-la da forma mais realista possível. O mais comum, então, é que aqueles que gostam de usar muita matemática e física em seus trabalhos sigam por caminhos como o da engenharia da computação.
Outra dica interessante: se você quer detectar o interesse de seu filho por matemática desde pequeno, leia o artigo “5 dicas de matemática para facilitar o cotidiano”.
4. O que se aprende na formação profissional de programador de jogos?
A profissão é relativamente nova e os cursos formadores têm um currículo bem variado. Logo, essa dúvida sobre programação de jogos é comum entre os interessados. Mas as diferentes ementas dos cursos passam por habilidades comuns ou muito próximas, como:
– Raciocínio lógico;
– Linguagens de programação para games;
– Plataformas de desenvolvimento e bibliotecas de programação;
– Computação gráfica e animação para criação, desenvolvimento, descrição e movimentação de cenários e personagens;
– Customização de trilhas sonoras;
– Roteiros para jogos;
– Matemática (por exemplo, geometria) para criar ambientes e personagens em 3D por meio de softwares específicos;
– Física (por exemplo, movimento e inércia) para fazer animações;
– Legislação sobre direitos autorais;
– Marketing para jogos digitais.
Como é possível constatar, trata-se de uma profissão importantíssima para a indústria dos games, com fins de entretenimento, lazer e educação.
5. Como se qualificar para ser um programador de jogos digitais?
Para quem já decidiu que vai seguir esse caminho, a maior dúvida sobre programação de jogos digitais talvez seja: qual é a trilha para o sucesso? O ideal é que, desde a infância, as habilidades já estejam sendo desenvolvidas. Essa é uma das razões da existência da codeBuddy: nós preparamos crianças e adolescentes entre 7 e 16 anos para que estejam prontos para um mundo que exigirá (e já exige) competências digitais..
As habilidades desenvolvidas em cursos de tecnologia como os nossos não se limitam ao mundo profissional: o raciocínio lógico, a criatividade, a resolução de problemas e o senso de empreendedorismo são competências que ajudam na vida escolar e pessoal.
No entanto, se os jovens programadores que formamos se encantarem e optarem por seguir a área enquanto carreira, já estarão melhor preparados e à frente dos outros profissionais do mercado. Você pode conhecer como fazemos isso em nosso artigo “7 diferenciais da metodologia de ensino codeBuddy”.
Mas para quem já está chegando ao ensino superior e não teve a oportunidade de estudar conosco, o MEC conta com mais de 40 cursos. Eles são voltados ao design e ao desenvolvimento de games no Brasil, e muitos inclusive são avaliados com nota 5 (nota máxima). Aqueles que já se formaram também encontram cursos de pós-graduação na área.
Agora que você já esclareceu as principais dúvidas sobre programação de jogos digitais, que tal incentivar a garotada? Eles podem ser grandes programadores de games! Clique aqui e inscreva seu pequeno no curso de criação de um game Roblox. Ele vai adorar porque, além de criar o seu próprio jogo no Roblox, terá seu projeto publicado e pronto para ser jogado por amigos e familiares!