Imagine uma sala de aula com, provavelmente, pelo menos 30 alunos. Cada um deles tem uma história, uma dinâmica familiar, uma forma de aprender. Forma essa que precisa de um ensino personalizado para ser efetiva – parece lógico, não é?
É justamente por isso que pensar em uma única forma de passar o conteúdo escolar para cada uma dessas crianças soa tão desatualizado. É aqui que a lógica e a realidade se encontram para propor um modelo de ensino diferente e mais efetivo.
Benefícios do ensino personalizado
Cada criança e adolescente tem suas facilidades e dificuldades. Uma se destaca em matemática, enquanto outra brilha nas aulas de artes. E, vamos ser honestos, isso não deveria nunca ser considerado um problema.
A verdade é que existem diversos tipos de inteligência que, ainda mais na fase escolar, vão se refletir de formas distintas. O que o ensino personalizado faz é, basicamente, não colocar todos os alunos no mesmo degrau, mas ensinar o mesmo conteúdo de forma a abraçar todas as inteligências e habilidades.
O que é educação personalizada?
Ela é o ajuste da programação curricular de cada escola de forma que atenda às necessidades individuais de cada aluno. Num primeiro olhar, pode parecer impossível, mas é para isso que a tecnologia está aqui, certo?
Ainda em 2017, Bill Gates, criador da Microsoft, revelou que sua fundação filantrópica já investiu mais de 240 milhões de dólares em startups que focam seus esforços para esse tipo de ensino.
Segundo Gates, o ensino tradicional faz com que estudantes adiantados se sintam entediados tanto quanto os com dificuldade se sentem atrasados.
Aliás, neste último caso, o efeito é ainda pior: gera uma noção de que aquela pessoa não é boa o suficiente, em vez de mostrar no que ela pode ser ótima.
E qual o papel da tecnologia nestes casos?
A boa notícia é que a tecnologia do ensino personalizado empodera tanto o educador, com recursos digitais, quanto o aluno, que aprenderá em seu ritmo.
São esses recursos que possibilitam a criação de planos pedagógicos personalizados. Além disso, tornam o aluno protagonista e, o professor, um mentor. Mentor este cujo papel é imprescindível para o sucesso – afinal, ele consegue ver oportunidades e estimular o aluno ao crescimento.
Uma tendência que está se fortalecendo
Apesar de parecer assunto para startups, a verdade é que empresas como o próprio Google ou o Edify, já estão fazendo sua parte para o desenvolvimento e aplicabilidade dessas tecnologias.
O resultado desse movimento é que futuras gerações estarão cada vez mais preparadas para habitarem um mundo totalmente digital. Mais que isso, estão desenvolvendo habilidades essenciais – as famosas soft skills – que irão ajudá-las na vida pessoal e profissional.
Serão profissionais criativos, que não têm dificuldades em sair de suas zonas de conforto e que encontrarão pela frente um mundo novo de possibilidades de tornar o planeta um lugar melhor. É o que todos estamos tentando fazer, não é mesmo?
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