Você sabia que a primeira pessoa a programar, na história, foi uma mulher? Isso mesmo! Ada Byron, Condessa de Lovelace, foi a matemática que criou o primeiro algoritmo a ser processado por uma máquina.
Isso no século XIX, muito antes de pensarmos em laptops ou computadores pessoais, que dirá em smartphones. O feito entrou pra história e até hoje, em todo o mundo, comemora-se o Ada Lovelace Day.
A data representa a conquista das mulheres na ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), e tem como propósito encorajar mulheres a seguirem buscando o seu lugar nessas áreas, que, efetivamente, cada vez mais têm sido ocupadas por elas. É um pouco do que mostram as influenciadoras @ferminas, uma comunidade para meninas que querem mudar o mundo.
Outras mulheres também ganharam espaço e merecem ser lembradas, como mostramos em nosso artigo “6 mulheres que revolucionaram os games“. São memórias que jamais podem ser apagadas, pois estão intimamente ligadas ao cenário que vemos hoje, com o crescimento da presença feminina no mundo gamer.
Essas notórias mulheres foram as precursoras do crescimento, hoje a passos largos, da tecnologia. Contribuíram, e muito, para o surgimento de novas profissões na área. Inclusive, nos dias atuais, com as redes sociais a todo vapor, as influenciadoras gamers têm ganhado seu espaço, apresentando conteúdos destinados ao público feminino com interesse pela área ou que deseja ingressar nesse mercado.
Voltando a falar em programação, as influenciadoras gamers @reprogramabr têm um vasto conteúdo sobre TI, e mostram que programação não é assunto somente para homens.
Essas constatações nos mostram que o mercado está mudando e que as mulheres vêm conquistando seu lugar onde só se imaginava haver espaço para os homens. Por aqui, nós provamos que não é bem assim. Fique com a gente para conferir!
1. As mulheres ganham destaque no mercado gamer
E por falar nas influenciadoras gamers, que certamente são entusiastas do que estamos mostrando aqui, vamos entender melhor como está o cenário atual, no Brasil, quando o assunto é games.
De acordo com a 7ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), referência no estudo de hábitos de consumo do gamer brasileiro, 69,8% das mulheres no Brasil jogam games eletrônicos. E não para por aí: as mulheres também representam a maioria dos gamers brasileiros, nada menos do que 53,8% do público, pelo quinto ano consecutivo.
Você esperava por essa? É a prova de que as possibilidades existem para todos, e de que as mulheres podem ser o que quiserem, não é mesmo? É preciso ter algum interesse pela área em que desejam se inserir e/ou se especializar, estar sempre por dentro das novidades, acompanhar blogs, perfis, notícias sobre o mercado e, claro, jogar.
Prepare-se para as dicas que separamos:
Uma boa dica pra você já ir se inspirando são os posts da designer, tech e geek @nina_talks. Ela fala sobre vários temas bacanas, como design, tecnologia, inovação, criatividade, desenvolvimento pessoal, entre outros. É uma excelente oportunidade de aprender e se manter antenado!
Aqui, em nosso blog, você encontra vários artigos interessantes sobre temas ligados à Tecnologia. A gente mostra que é possível, desde cedo, já ir mostrando à garotada que esse é um mercado promissor.
E, convenhamos: para eles, é unir diversão com aprendizado, já que nasceram na era da tecnologia, certo? Leia o nosso artigo “5 dúvidas sobre programação para o sucesso profissional do meu filho” e fique por dentro de dicas quentes sobre o que estamos falando. Ah, vale para o filho(a), sobrinho(a) ou para qualquer criança que você conheça, tá?
2. A preferência do público feminino no universo dos games
Você achou que os dados da pesquisa que mostramos acima foram impactantes? Espere então o que vem pela frente! 💪
Destrinchamos um pouco mais os dados colhidos na pesquisa para trazer outras informações:
– 76% das mulheres disseram ter o perfil mais “casual” (quando priorizam a diversão), enquanto 23,3% são hardcore;
– As mulheres que têm o estilo mais casual gastam, em média, uma hora por partida;
– As hardcores, que gostam de competir, gastam três horas por partida;
– A maioria (69,8%) das mulheres prefere jogar no smartphone;
– 50,1% das mulheres jogam até uma hora por dia no celular. Nos consoles, o número cai um pouco, 38,4% (provavelmente pela facilidade de ter o smartphone sempre à mão).
Confira abaixo um infográfico com os dados do relatório:
Fonte: Pesquisa Game Brasil/Reprodução
É um orgulho ver que a mulherada está de olho nessas profissões que já são uma realidade. Acreditamos que esses números só tendem a crescer, e ensinamos, aqui, que desde os 7 anos a garotada já pode ser inserida no assunto. Inclusive, é possível unir o mundo das telas com a educação. É o que mostramos em nosso artigo “Videogames e educação: o que eles têm em comum?“
3. Como as empresas devem ver a presença feminina no mercado
Quando uma empresa abre espaço para a presença feminina, amplia o seu leque de pessoas que caminham com ela como aliadas. Com isso, todos saem ganhando, ainda mais em um mercado em constante expansão, que investe alguns milhões anualmente nesta indústria promissora, a de games. Inclusive, apoiar as mulheres demonstra que a empresa está alinhada à realidade atual, ao novo cenário, que, como vimos, mostra que as mulheres se destacam.
Refletir sobre a importância de se apoiar uma causa também é válido, principalmente para uma empresa que deseja estar à frente das demais, ganhando destaque em um mundo globalizado e com cada vez mais representatividade feminina!
Um fator importante que precisa ser considerado é de que o cenário mundial já demonstra que muitas das profissões que existem hoje serão automatizadas, então é hora de as empresas começarem a repensar seus valores e propósitos.
Aqui na codeBuddy, valorizamos e estimulamos o aprendizado saudável da tecnologia desde cedo. Procuramos conscientizar você de que é preciso inserir a garotada no universo tecnológico de forma responsável, para que estejam aptas às necessidades de um mundo em constante transformação.
Inclusive, resultados coletados pelo Boston Consulting Group (BCG), em parceria com a Universidade Técnica de Munique, mostram que empresas com mulheres à frente da liderança ganham em criatividade e resultados financeiros. E as mulheres estão dispostas a aprender tecnologia, como mostram os estudos da Women in Tech.
E se ainda ficar alguma dúvida sobre o porquê de se expandir a presença feminina na tecnologia, a gente fez uma matéria exclusiva sobre o assunto! Vale ressaltar, também, que a área de TI cresce a cada ano, e sempre são geradas novas oportunidades. Isso mostra como o mercado é promissor, ainda mais com as constantes mudanças que acontecem dia após dia, gerando novas profissões.
Ensinamos programação, robótica e empreendedorismo para crianças e adolescentes. Assim eles são inseridos, de forma lúdica, em um mundo que “fala a linguagem deles”, que os acolhe, e ainda prepara para as profissões do futuro.
Aproveite este momento de reflexão e contribua para o crescimento de quem você mais ama! Oferecemos um curso gratuito de introdução à programação, o Start to Code, em que crianças e adolescentes começam a programar em uma aula super divertida e completamente online e ao vivo. Clique aqui e garanta o sucesso de seu(a) pequeno(a)!