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Segurança digital: protegendo jovens no mundo virtual

Postado em 29 de janeiro de 2021 - por codeBuddy

Quando o assunto é a segurança digital da garotada, uma coisa é certa: esse é um tema em que a maioria dos pais e responsáveis compartilha as mesmas dores. Adolescentes e crianças cada vez mais jovens manuseiam os dispositivos com expertise e se fascinam pelos encantos do mundo virtual. Enquanto os pequenos se divertem com olhinhos vidrados nas telas, os adultos muitas vezes se preocupam com o que seus filhos fazem na internet, mas temem parecer “caretas” e não sabem como intervir.

Se você é um desses adultos, fique tranquilo: a saída para o problema de fato não é proibir que os jovens acessem as tecnologias. Afinal, o universo digital veio para ficar, e a proibição só vai fazer com que eles se sintam deslocados em relação aos colegas – e eventualmente darão um jeito de acessar os conteúdos online. Além disso, a internet pode ser um meio de descobrir e criar coisas incríveis, como já discutimos em nosso artigo sobre proibir ou controlar o YouTube para crianças.

No entanto, a segurança no ambiente virtual é um tema sério que precisa ser levado em conta. O assunto é abraçado pela inteligência digital, conceito detalhado pelo DQ Institute e que se divide em oito competências. Neste artigo iremos nos aprofundar em duas delas: a Autoproteção Digital (Digital Safety) e a Segurança Digital (Digital Security).

Aliás, falamos bastante por aqui sobre o desenvolvimento da inteligência digital nos jovens desde cedo. Mas, se você ainda não está familiarizado com o termo, não tem problema: a codeBuddy te explica!

Segurança digital: menina segura celular e sorri olhando para a tela.

Inteligência Digital? O que é isso?

A inteligência digital é um conjunto de parâmetros para disseminar um uso mais positivo dos recursos tecnológicos. Cada uma de suas oito competências se divide em três níveis de maturidade: a cidadania digital (uso responsável das tecnologias), a criatividade digital (transformar ideias em realidade com essas ferramentas) e o empreendedorismo digital (utilizar dispositivos tecnológicos para solucionar problemas globais).

A ideia é que cada indivíduo – inclusive os jovens – busque se alfabetizar digitalmente visando a um desses “níveis de maturidade”. Essa alfabetização envolve, entre outras habilidades, saber se proteger contra ameaças cibernéticas de diferentes tipos. Continue com a gente para entender melhor!

Segurança digital: mãe e filha sorriem olhando para smartphone.

Mundo virtual, ameaças reais

Assim como o mundo real, o mundo virtual não está isento de experiências negativas. No entanto, para aqueles que estão devidamente preparados para identificar e contornar essas situações, o convívio se torna muito mais proveitoso e é possível aproveitar o que há de melhor nas tecnologias.

De acordo com o DQ Institute, entidade associada ao Fórum Econômico Mundial, a Autoproteção Digital é justamente a capacidade de detectar e se proteger de riscos relacionados a comportamentos pessoais online. Esses perigos são aqueles que, por meio do ambiente virtual, atingem pessoas e vidas reais, e englobam, por exemplo, o cyberbullying, o assédio e a perseguição (ou stalking).

Pessoas com essa habilidade compreendem esse tipo de ameaça quando a presenciam (tanto no papel de espectadoras quanto no papel de vítimas) e, ao mesmo tempo, contribuem para uma comunidade online saudável, aberta e amigável.

Elas também entendem como agir diante de uma situação ofensiva – por exemplo, quando estão jogando um videogame e encontram um usuário discriminando e ofendendo outro jogador, sabem que devem relatar o incidente aos moderadores do jogo.

Além disso, no caso das crianças e adolescentes, eles devem entender que, ao presenciar uma situação desconfortável ou que pareça ameaçadora, devem relatar o ocorrido a seus familiares, professores ou adultos de confiança.

Para que isso ocorra, é importante que se converse com os jovens de forma transparente, procurando saber o tipo de conteúdo que eles têm acessado, mas sabendo escutá-los ao invés de somente repreendê-los. Assim eles irão se sentir seguros e saberão que têm nesses adultos uma fonte segura para tirar dúvidas e pedir ajuda.

Segurança digital: smartphone sobre mesa de madeira exibindo cadeado na tela.

Segurança contra golpes e invasões

“Parabéns, você é nosso 100.000º visitante! Clique aqui e ganhe um prêmio.” Quem nunca entrou em um site e se deparou com uma mensagem semelhante pipocando em algum canto da tela, né?

Pode até parecer óbvio para você, adulto que já surfa há algum tempo pela web, que se trata de uma armadilha, mas imagine o quão atrativo esse tipo de chamada pode ser para uma criança navegando sem orientação pela internet!

O conceito de inteligência digital do DQ Institute engloba o que chamamos de Segurança Digital, isto é, a capacidade de detectar ameaças cibernéticas contra os próprios dispositivos eletrônicos e contra dados pessoais, bem como de se proteger desses golpes.

Dessa forma, os indivíduos dotados dessa habilidade conseguem identificar fraudes como phishing, spam, vírus e até golpes financeiros, e conhecem as ferramentas que podem utilizar para evitá-las. Algumas boas práticas envolvem preocupar-se em criar senhas seguras e não compartilhá-las, instalar programas firewalls (barreiras que protegem o dispositivo eletrônico de ataques, monitorando o tráfego de entrada e de saída) e não baixar arquivos de sites suspeitos (tais como aqueles sem certificado de conexão segura).

Sabe quando você ensina a uma criança que não deve aceitar doces de estranhos na rua? Então, com os riscos existentes na internet, você deve fazer o mesmo para preparar seu(a) filho(a) para um lazer mais seguro e responsável. Seja claro a respeito dos perigos, explique o que é um vírus e como ele pode se infiltrar em nosso celular quando clicamos em anúncios com ofertas de prêmios e afins.

Ensine-a que, se deseja comprar alguma coisa online, isso deve ser feito por você, e que dados bancários e pessoais jamais devem ser cadastrados em sites sem a supervisão e a ajuda de um adulto de confiança por perto.

Segurança digital: mãe segura tablet sentada ao lado dos dois filhos.

Navegando de forma segura

Como descobrimos juntos ao longo deste artigo, vetar por completo o acesso da garotada aos eletrônicos não é a melhor solução. Até mesmo porque eles já fazem parte do nosso cotidiano, facilitando (e muito!) as nossas vidas. Na verdade, o ideal é que os adultos envolvidos no desenvolvimento da criança acompanhem de perto sua rotina e estabeleçam com ela um canal aberto para que se sinta à vontade de contar suas experiências no mundo virtual.

O time pedagógico da codeBuddy pensa nisso na construção de todos os seus conteúdos. É por isso que nossas aulas são cuidadosamente projetadas não só para desenvolver habilidades tecnológicas nos jovens, mas também para garantir que saibam navegar nos sites e jogos que mais gostam na internet de forma saudável e segura.

Nós somos a primeira e única instituição brasileira chancelada pelo DQ Institute por disseminar os padrões globais de inteligência digital. Na codeBuddy, crianças e adolescentes não só aprendem programação e robótica para criar o que suas mentes imaginarem, como também descobrem como conviver com o mundo digital com equilíbrio e consciência. Conheça nossas opções de cursos.

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